Em jeito de balanço ...

Em Chinês, é 拥抱
em Checo, é obejmout
em Dinamarquês, é knus
em Inglês, é hug
em Filipino, é yakapin
em Francês, diz-se serrer dans ses bras
em Alemão, é Umarmung
em Italiano, é abbraccio
em Russo, é обнимать
em Castelhano, é abrazar
em Sueco, é kram.

De tudo o que mais queria era mesmo isto.
Continuo a ver passar o dia, madrugo, deito tarde, madrugo, deito tarde, vontade de fazer tudo e não fazer nada. Faço o que me pedem, faço as obrigações, mas não faço nada. Caminho, viajo, mas não saio de terra, estou no mesmo sitio. A vontade era abraçar o mais forte possível. Abraçar e apertar, até sentir o coração compassado no ritmo correcto.
Descrimino o que mais me apraz e deixo o mundo andar, com esperança de voltar a ter vontade novamente. Era aquele desprendimento de um abraço que espero.
Não quero mais aquele abraço sentido, de agarrar com todas as forças, de carinho, ... de dor, que partilhei e foi tão forte que um enorme vazio ficou.

Em jeito de balanço, era de tudo o que mais queria, mas não como foi.