2009/01/26

fine

Ficam as Imagens e os Silêncios adormecerão infinitamente.

*Curiosidade #1: a primeira e ultima imagens deste blog. o Mar. Calmo na primeira. Revolto na segunda. Mas sempre o Mar como ponto de partida ou chegada.
*Curiosidade #2: faz 3 anos que me iniciei nos blogs.

2009/01/25

Ilusão


Faz tudo parte de uma grande ilusão.
Falo de um suporte de toda uma vida, da muleta que nos carrega enquanto açambarcamos uns quantos ossos e damos vida a um corpo inanimado de alma.

É dificil imaginar a falta de poder amar. Mais dificil é viver assim, não poder amar. Todos sabemos dar o devido valor, consoante as experiências que vamos coleccionando e percebermos que vamos continuar assim, sem dar valor ao que mais desejava. Às vezes a culpa é
de fazermos asneiras, outras porque somos apanhados desprevenidos e deixamos fugir, mas das piores vezes é quando não temos a coragem e permitir que as mudanças invadam a nossa vida.

E depois por mais estúpido que qualquer acto nosso, é efectuarmos o caminho inverso. Ou seja, primeiro deixamos que nos invada o coração e nos encha de esperança e alegria, depois é efectuar o esvaziamento e petrificar todo o sentimento acumulado, e isto sim, é sinal e certeza de que havia qualquer coisa cá dentro.

Sinto que cada vez mais, faz falta. E por tudo o que cada um vive, merece ter a sorte de encontrar a sua ilusão. Para fazer rir, para partilhar, para dar graças, para sonhar, para dar, para receber, para contruir juntos, para não ter medo, para não ter solidão, para não morrer, para não perder a esperança ... e conseguirmos completar a vida que inicialmente nos é envolvida num corpo estranho.

E por mais ilusões que hajam, haverá sempre uma desilusão associada. A de não termos sabido aproveitar o tempo que a ilusão se manteve. Resta o ficar em silêncio, em escuta, para ouvir novamente o sentir do coração.

2009/01/20

paixão


Perdido e achado nas vielas, como dizia o outro quando procurava estrelas no céu. Talvez fosse este o estado de espírito. Vagabundeava pelas avenidas, fugia do país e voltava, saía de casa cedo e voltava tarde sempre à procura do melhor momento. E cada vez mais este momento escapava-se entre os dedos, não o agarrava e sentia que faltava algo. Quase sempre uma sensação de morrer no momento exacto.
Queria mesmo voltar a sentir a paixão antiga, de não ter medo e continuar a acreditar e a sentir que ali estavamos sempre no sitio certo, no tempo certo a fazer o que mais gostavamos.
E então que aconteceu assim de repente, ali onde eu (quase) sempre vou, lá estava ela. Foi uma decisão rápida e sem remorsos. Era agora ou nunca, e pronto. Já estava, como uma paixão à primeira vista. Deslumbrante. Magnífica. Porventura haverão melhores, e aparecerão ainda melhores, mas por agora ela é minha. Voltei novamente a sentir o reflexo do meu olhar, a minha alma fazia parte também do olhar dela, e acho que vou sonhar ainda mais alto com ela. Incrível.
O fogo, o da paixão, certo entre os nossos primeiros olhares.

2009/01/15

Turvo


... de olhar em frente, num caleidoscópio de emoções,
entretantos,
solitário na balada de uma valsa disléxica.
Confuso e triste.

2009/01/13

Solitary Tree

Londres, 26 Dec, 2008
Hyde Park walking ... to somewhere.

2009/01/07

Tempestades

Elas que vão e voltam. Pairam no ar à espera do melhor momento para descarregar a sua fúria, sempre quando tentamos reerguer.

2009/01/01

London - Last Day


Happy New Year!

(2 anos este blog, chiça!!!)

Dia 6 - Ultima quarta 2008

Último dia do ano. Hoje já se parece com a cidade que conhecemos, cinzenta e cheia de vida, mas ainda sem chuva)

Londres, hoje vai estar completamente a abarrotar com os fogos de artifício espalhados pela cidade, e onde o principal vai ser na London Eye.

Vejo nas noticias, que já há Ano Novo noutro lado do mundo. Por cá o Ano Novo chega daqui a 8 horas, e nas Américas ou em Nova Iorque onde a Nitinha está chega mais tarde. Um dia para todos, de igual forma, mas com horas diferentes.

Comecei o dia no Mme Tussauds e detestei. A organização, a forma como percorremos o museu, e principalmente a multidão. As figuras pensava eu que seriam mais reais, o que não me pareceu ... salvou-se o caminho do terror que tinha a sua piada, especialmente nas jovens histéricas que iam à minha frente.
Depois passei por Baker Street e visitei o museu do meu amigo Sherlock.

Durante esta manhã, revivi Londres nos tempos vitorianos. Gostava imenso de ter vivido essa época, e mesmo hoje, ainda faço um esforço para tentar perceber, adivinhar o sentir esse tempo, imaginando as ruas sem alcatrão, calcorreadas por cavalos e coches, do bater dos sapatos de sola nos passeios, os cheiros que podiam acontecer, etc ...

Acho que termino o ano bem, independetemente de tudo. Dou valor a tudo o que aconteceu.
Do bom aproveito e fico feliz, do mau recordo para que sirva de lição de alguma maneira, e encontro outras oportunidades.

Um bom ano para todos os meus ...